terça-feira, 26 de abril de 2011

A escrita do vento




Solta-se a pena do corpo quente da gaivota para que, na areia, o vento possa escrever suas memórias. Mas vento que é vento, já se vê, logo as leva consigo em turbilhão. E fica a pena presa e em descanso, na espera das memórias que outro vento há-de escrever.

3 comentários:

  1. O vento a escrever na areia com uma pena de gaivota é uma imagem tão poética... :)

    Beijocas!

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  2. Quando as palavras se soltam...
    Excelente momento, Luísa!

    Beijo :)

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  3. Mas que pena tem o vento
    de não escrever como tu o fazes!!!
    Rog

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