quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Pinta-amores (24)



Confirma-se. Há contágio. É que trago aqui hoje mais um “pinta-amor” caçado pelo Jorge Esteves do blogue Péssanga. Este apelo sorridente, diz-me o Jorge, encontra-se numa parede de um edifício vazio e emparedado na Estrada da Circunvalação, no Porto. Está visto que ganhei um correspondente para “pinta-amores” do norte.
Obrigada Jorge.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

A chave

Parei na passagem de nível. Foi por poucos minutos. Olhei para o meu lado direito e vi a chave pendurada na cerca. Estava pendurada com um laço de fita cor de rosa. Uma fita larga, chamativa, a gritar aos passantes “estou aqui”. Que porta abriria aquela chave? Para quem ali estaria exposta? Talvez a dona da cerca a tivesse encontrado caída e lhe tivesse arranjado aquele laço de fita colorida propositadamente para chamar a atenção de quem ali voltasse à sua procura. 

Reparei agora que disse dona da cerca. Sim. Quem, senão uma mulher enfeitaria assim uma pobre chave perdida?

O comboio passou, deslizando veloz e ruidoso sobre os carris. Segui caminho. Ainda não voltei aquela cerca. Não sei se a chave já foi recolhida ou se continua na sua intrigante posição aguçando a curiosidade de um ou outro automobilista que, parado ao sinal sonoro, decida olhar para o lado enquanto espera que a barreira levante.


sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Noite

Hoje não há luar. Só estrelas. Muitas. Cintilantes. Salpicam de brilhos o céu noturno. E, nesta noite quente de um outono disfarçado de verão, apenas quero ficar aqui, sentada no poial, de olhos para o alto e de pensamento vazio.

Aviso: este post poderá ferir sensibilidades

Numa travessa, em Olhão, alguém afixou este cartaz. O facto é que não dei pela dita m&%#@ na referida via. Se é para ter efeito dissuasor, parece que funciona. Provavelmente um exemplo a seguir noutras ruas de muitas cidades.


terça-feira, 21 de outubro de 2014

Estriçado

Caminhava eu por uma rua do centro de Faro quando dei um encontrão numa palavra que não ouvia há bastante tempo: estriçado. 

O adjetivo, saído direitinho da boca de uma mãe algarvia com que me cruzei, estampou-se-me nos ouvidos e acompanhou-me no resto do meu percurso. Dizia a mãe, para a filha de seus cinco ou seis anos, que parasse com aquilo porque já tinha o casaco todo estriçado. E a curiosa palavrinha levou-me de volta aos tempos em que também a minha mãe me ralhava por seu estar, por exemplo, a puxar as mangas de uma qualquer camisola para com elas tapar as mãos. De tanto puxar, acabava por estriçar a camisola.

Sim. É isso. Em algarvio, diz-se estriçar quando um tecido se distende, estica ou afrouxa em diferentes sentidos. 

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Pinta-amores (23)

Este pinta-amor mora em Águeda, sob um dos acessos à auto-estrada. Chegou à minha caixa de correio pela mão do Jorge Esteves do blogue Péssanga, um sítio que recomendo vivamente, onde sempre encontro histórias que me encantam.


Agradeço ao Jorge que tão amavelmente enriqueceu a minha coleção e pergunto: Sou ou não uma blogger sortuda? 



domingo, 19 de outubro de 2014

Passeio de domingo (217)


Passeio mínimo, a condizer com o estado do blogue. Em fim de tarde, ou, como costumo dizer, na hora da libelinha.





Um tracinho

Este post é apenas um tracinho. Um tracinho que separa um passeio de outro passeio, como quem separa uma palavra composta. Separa… Ou une. Depende da perspetiva. Mas fazia-me aqui falta este tracinho. É que nem sei como parece, toda uma semana sem aqui inscrever qualquer palavra, de título que fosse. 

domingo, 12 de outubro de 2014

Passeio de domingo (216)


Em dia de chuva, aproveitei uma “aberta” para ver o mar, o desmontar da praia e alguns destroços de verão.








terça-feira, 7 de outubro de 2014

Pinta-amores (22)


Este pinta-amor  é especial.  Tinha-o na minha caixa de correio, ontem, quando fui consultá-la ao fim de vários dias alheada das mensagens que lá foram chegando. Foi-me enviado pela Adélia, do blogue Flor de Jasmim, que o captou em circunstâncias que não vou aqui desvendar mas que me comoveram sobremaneira.

Obrigada Adélia.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Imagem d'escrita

[Aqui também há, por vezes, posts promocionais]


Não vale a pena falar do tempo que não tenho. Mesmo que fale, ele (o tempo) não me liga nenhuma e continua a fugir. Por isso, é depressa, muito à pressa que passo hoje por aqui, só para mostrar como foi a apresentação do livro “Imagem d’escrita" tal como decorreu ontem, em Lisboa.  Estão também previstas apresentações em Albufeira, Pedrógão Grande e Faro. As notícias seguem aqui.


domingo, 5 de outubro de 2014

Passeio de domingo (215)


Hoje estou aqui. Por isso o passeio foi agendado previamente, com imagens da praia dos Olhos de Água, onde passeei no final do mês passado.